“O Centenário de Blanqui Teixeira”

Fernando BLANQUI TEIXEIRA, Político, nasceu em Coimbra, a 04-05-1922, e faleceu em Lisboa, a 01-10-2004. Formou-se em Engenharia Químico-Industrial no Instituto Superior Técnico, tendo pertencido à Direcção da respectiva Associação de Estudantes nos anos 1942/1943, da qual foi afastado por perseguição política. Aderiu ao PCP em 1944 e foi seu funcionário desde 1948, tendo militado na Federação das Juventudes Comunistas em 1944 e 1945.

Blanqui Teixeira foi membro da Direcção Regional de Lisboa em 1951 e de outros organismos da Direcção Regional. Foi membro do Comité Central entre 1952 e 2000. Ainda antes do 25 de Abril de 1974 fez parte do Secretariado e da Comissão Executiva do Comité Central. Foi membro da Comissão Política entre 1976 e 1988, membro do Secretariado entre 1979 e 1996 e da Comissão Central de Controlo entre 1996 e 2000. De 1975 a 2000 foi Director de “O Militante”.

Blanqui Teixeira foi preso em 1957, tendo fugido no ano seguinte, aproveitando uma deslocação ao Hospital de São José. Em 1963 foi de novo preso tendo sido libertado em finais de 1971 na sequência de uma importante campanha pela sua libertação e regressado à clandestinidade. Foi Deputado à Assembleia Constituinte.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Barreiro (Rua Blanqui Teixeira)

Fonte: “Jornal Correio da Manhã”

Fonte: “Antifascistas da Resistência”, (por Helena Pato)

Recordamos hoje o Jornalista Carlos Pinhão, no dia em que faria 100 anos de vida.

CARLOS PINHÃO – Carlos Alberto da Silva Pinhão, de seu nome completo. Jornalista e Escritor, nasceu na Freguesia do Beato, em Lisboa, a 04-05-1924, e faleceu no Hospital Egas Moniz, em Lisboa, a 07-01-1993. Vindo do extinto Mundo Desportivo, onde era Chefe de Redacção, ingressou em A Bola a 01 de Setembro de 1955 e não mais deixou de pertencer aos quadros redactoriais do jornal, tendo sido Sub-Chefe nos anos da chefia liderada por Vitor Santos, até que optou por reformar-se.

Dedicou-se, então, à sua outra paixão: escritor de livros infantis. Carlos Pinhão colaborou ainda em diversas acções promovidas pelo Departamento de Educação da Câmara Municipal de Lisboa. Carlos Pinhão foi, durante os cerca de 40 anos em que escreveu para A Bola, um grande repórter, como ficou provado em inúmeros textos publicados neste jornal, do qual foi enviado especial a quase todos os grandes acontecimentos mundiais.

A sua figura, bonacheirona e sempre sorridente, ajudou imensas gerações de jornalistas que passaram por A Bola, fosse a ambientar-se a esta casa, fosse nos múltiplos pormenores de que a profissão é feita. Carlos Pinhão, mesmo reformado, era considerado uma espécie de professor dos mais novos, sempre pronto a ajudar, sempre pronto a corrigir. Foram-lhe atribuídos o grau de Comendador da Ordem do Mérito, a Medalha de Mérito Desportivo do Ministério da Educação e a Medalha de Ouro do Concelho de Oeiras.

Obras principais: Os Magriços, (1966); O Meu Bombeiro, (1968); Entrevistas sem Entrevistado, (1968); Londres sem Tamisa, (1969); Futebol de A a Z, (1976); Bichos de Abril, (1977); Uma Gaivota com Óculos, (1979); O Lançamento do Díscolo; Realidade e Alienação em Desporto, (1980); O Professor do Pijama Azul, (1981); Era Uma Vez Um Coelho Francês, (1981); A Onda Grande e Boa, (1982); O Coelho Atleta e a Sua Escola de Desporto, (1983); O Senhor-Que-Não-Sabia-Contar-Histórias, (1984); Vovô Bicho, (1984); Sete Pecados, (1984); Lua Não, Muito Obrigado, (1986); Sete Setas, (1987); Certo Dia no Deserto, (1988); Fantasia Lisboeta. Como prova do Poeta que foi Carlos Pinhão, aqui fica o poema A Guerra: Num ano qualquer/houve uma batalha qualquer/numa terra qualquer/entre um rei qualquer e outro rei qualquer/No fim, um anjo qualquer desceu no campo de batalha, pegou nos cadáveres do rei qualquer e do rei qualquer e perguntou para um deus qualquer: Qual quer?

O seu nome faz parte da Toponímia de: Amadora (Praceta Carlos Pinhão); Beja (Rua Carlos Pinhão); Benavente (Freguesia de Samora Correia – Rua Carlos Pinhão); Évora (Travessa Carlos Pinhão); Lisboa (Freguesia de Marvila – Avenida Carlos Pinhão; Edital de 12-04-1995); Seixal (Freguesia de Corroios – Praceta Carlos Pinhão); Setúbal (*Azeitão – Rua Carlos Pinhão); Sintra (Freguesia de Algueirão-Mem Martins – Praceta Carlos Pinhão; Freguesia de Queluz – Rua Carlos Pinhão); Vila Franca de Xira (Freguesia de Vialonga – Avenida Carlos Pinhão).

Fonte: “Dicionário Cronológico de Autores Portugueses”, (Volume V, Organizado pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, Coordenação de Ilídio Rocha, Edição de Julho de 2000, Publicado por Publicações Europa América, Pág, 356 e 357)

Fonte: “Quem É Quem, Portugueses Célebres”, (Círculo de Leitores, Coordenação de Leonel de Oliveira, Edição de 2008, Pág. 420).

“Pessoas Vinculadas aos CTT”

FRANCISCO FERREIRA DE ALMEIDA. Funcionário dos CTT e Jornalista, natural de Lisboa, nasceu a 26-12-1891, e faleceu em data que não consegui apurar. Foi aluno nº 3123 da Casa Pia de Lisboa, e Oficial dos CTT.

Foi fundador, director, editor e redactor do Boletim do Grupo Onomástico Franciscos de Portugal (Lisboa, de 1947 a 1970).

É co-autor de: A Guerra Luso-Africana (drama histórico em verso, representado na Casa Pia de Lisboa, em 1908, pelos próprios autores).

Fonte: “Dicionário de Autores Casapianos”, (de António Bernardo e José dos Santos Pinto, Biblioteca-Museu Luz Soriano, Ateneu Casapiano, Lisboa, Edição de 1982, Pág. 59)

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Murça”

José Luís Constantino Dias, 1º Visconde, 1º Conde e 1º MARQUÊS DE VALE FLOR. Agricultor, Benemérito e Político, nasceu em Murça, a 19-03-1855, e faleceu em Bad-Nauheim (Alemanha), estância termal onde se deslocara para tratamento, a 20-07-1932. Originário de uma família humilde, era filho de Violante Júlia Constantino e do moleiro Daniel Ramos Constantino.

Tentou a sorte na emigração e aos 16 anos de idade embarcou para São Tomé, onde conseguiu emprego numa casa comercial. Três anos depois, em 1874, passou a ocupar-se de assuntos agrícolas e em 1877 começou a explorar uma propriedade agrícola por conta própria.

Comprou a Roça Bela Vista em 1882 e depois a Roça Vale Flor, tornando-se rapidamente num dos mais opulentos e bem sucedidos agricultores de São Tomé, detentor de vastas e produtivas roças de café, que vendia aos ingleses, e lhe conferiram uma das maiores fortunas de Portugal.

Autodidacta, aprendeu a falar inglês, francês e alemão. Os seus detractores acusavam-no de escravista e negreiro, enquanto os seus amigos enalteciam os hospitais que instalou nas roças, elogiados até por um médico francês, o Dr. Brumpt, que os equiparou a alguns existentes na Europa. Comprou a Mala Real e impulsionou a Companhia Nacional de Navegação.

Foi Director da Associação Comercial de Lisboa (1892), sócio da Sociedade de Geografia (1892), fidalgo-cavaleiro da Casa Real, Comendador da Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e recebeu os títulos de Visconde (3-5-1890), Conde (antes de 1895) e Marquês de Vale Flor (21-10-1907), todos por decretos de D. Carlos I.

Construiu dois palácios em Lisboa, um em Sintra e outro na sua terra natal. O magnífico palácio construído no Alto de Santo Amaro, em Lisboa, que já depois do 25 de Abril de 1974 chegou a ser cobiçado pata instalar a Presidência do Conselho de Ministros, foi transformado em Hotel de luxo em finais do Século XX.

Os Marqueses de Vale Flor deram o maior apoio a crianças pobres, pagando-lhes estudos e inclusivamente formação no estrangeiro, criaram a Fundação Vale Flor e os prémios José Luís e Jenny Vale Flor, em memória destes dois filhos prematuramente falecidos e destinada a distinguir anualmente rapazes e raparigas que se salientassem pelos seus dotes de carácter, abnegação e altruísmo.

Fundou também o Instituto Marquês de Vale Flor com a finalidade de apoiar estudos sobre os territórios coloniais, em especial sobre São Tomé.

Vale Flor, alinhado com o Partido Regenerador, foi Presidente da Câmara Municipal de São Tomé e eleito Par do Reino pelo Distrito de Bragança. Em 1895 candidatou-se à Câmara dos Deputados pelo círculo de Cabo Verde, tendo pertencido às Comissões Parlamentares: da Indústria (1896); do Ultramar (1897); e Artes e Indústria (1897).

O seu nome faz parte da Toponímia de: Murça (Rua Marquez Valle Flor).

Fonte: “Dicionário Biográfico Parlamentar, 1834-1910”, (Vol II, de D-M), Coordenação de Maria Filomena Mónica, Colecção Parlamento, (Pág. 38 e 39)”.

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Mourão”

ANTÓNIO JOAQUIM BORGES BARRETO – António Joaquim Carneiro Borges Barreto, de seu nome completo. Desportista, nasceu em Évora, a 11-10-1931, e faleceu em Saint-Etienne (França), a 30-05-1957. António Joaquim Borges Barreto cedo começou a interessar-se pelo automobilismo e pela velocidade, a ponto de amigos garantirem que conseguia percorrer a distância entre a sua cidade natal e Lisboa em cerca de uma hora, uma verdadeira proeza para a época. Com 18 anos, geria um “stand” de automóveis, propriedade do pai, e começou a participar nalgumas provas no Alentejo.

Em 1954, decidiu entrar na VI Volta a Portugal, organizada pelo Clube Cem à Hora. E a estreia do novo piloto não podia ser mais auspiciosa: ganhou a prova. “O automobilismo nacional conta com um novo valor”, escrevia o “Diário de Lisboa” em Dezembro desse ano, classificando a actuação de Borges Barreto como um a proeza digna de realce”, pois havia competido com adversários mais categóricos e experientes: “Raramente se verifica num estreante feito tão elevado.”

Apesar da vitória a prova esteve longe de lhe correr bem. À passagem por Évora, partiu-se a embraiagem e durante 900 quilómetros viu-se forçado a “aguentar, chegando a “arrasar” a caixa de velocidades. Em Lisboa, resolveu a avaria e triunfou no circuito variado de velocidade do Estoril, deixando para trás Ernesto Martorell, considerado como o grande favorito.

Embora reconhecendo que as suas intenções iniciais eram apenas “avaliar o prazer destas andanças” e “experimentar sensações que outros volantes têm sentido”, o jovem piloto garantia: “Agora não desisto mais. Por enquanto limito-me a provas pequenas, lentamente chegarei às grandes competições.” Tinha 23 anos de idade, e de acordo com os jornais da época, reunia uma “série de qualidades raras para quem pretende (…) iniciar-se em circuitos de velocidade”, ao volante de um Ferrari de três litros e doze cilindros que, “não sendo de fabrico recente, encontrará nova vida nas suas mãos hábeis e nos seus reflexos rápidos”.

Presença regular nos ralis portugueses, viria ganhar o V Grande Prémio de Portugal e o Grande Prémio de Lisboa. “O início foi com um Porsche que, no fundo, lhe serviu como porta de entrada para o mundo do automobilismo. Depois comprou um Ferrari, que já tinha pertencido a D. Fernando Mascarenhas”, recorda o irmão, Alberto Borges Barreto, numa entrevista publicada no jornal “Diário do Sul” quando de uma homenagem ao malogrado piloto.

Depois do Grande Prémio do Porto em 1956, foi procurado pelo director de corridas da Ferrari e convidado para integrar a equipa oficial da marca, partindo pouco tempo depois para Itália, onde iniciou a sua carreira internacional na prova Cinco Horas Nocturnas de Phil Hill, conquistou a Taça dos Novos e obteve o terceiro lugar da classificação, geral, sendo levado em ombros pelo público.

Quando vi subir a nossa bandeira e começaram a tocar a ‘Portuguesa’, não consegui dominar a comoção e chorei, chorei como uma criança. Era Portugal que transbordava no meu coração”, confessava Borges Barreto numa entrevista ao “Mundo Desportivo” em Fevereiro de 1957, onde lamentava ter sido, até ao momento, a sua única corrida pela Ferrari: “Infelizmente, ficaram sem efeito outras corridas em que me encontrava inscrito”.

Os circuitos de Messina, Saint-Etienne, Le Mans, Nurburgring, Ímola constituiram algumas das provas mais importantes do calendário internacional de velocidade – uma espécie de pré-história daquilo que conhecemos como o “circo da Fórmula 1”. Fangio, Moss e Collins eram pilotos afamados, ao volante de marcas como a Ferrari, Lotus, Osca e Coop, entre outras.

No início de 1957, quatro meses depois do sucesso em Messina, Borges Barreto volta a correr pela Ferrari no Grande Prémio de Saint-Etienne (França). “A esperança de todos era grande”, assegura o irmão. Mas a tragédia aconteceu quando Piero Carini, também da Ferrari, se despistou e embateu violentamente no carro do piloto português que lhe provocou a morte.

“Lembro-me de me contarem que os cinemas pararam a meio, os cafés fecharam e à noite foi uma grande manifestação de pesar, como foram os dias que se seguiram ao funeral”, acrescenta Alberto Borges Barreto. O relato dos jornais da época não deixa dúvidas sobre o luto generalizado, sobretudo na cidade natal do piloto: “DE Lisboa e outras terras do nosso país, vieram muitas pessoas acompanhando o préstito, principalmente aqueles que estão ligados ao automobilismo. Na Praça do Giraldo, era o cortejo aguardado por milhares de pessoas, vendo-se representadas todas as colectividades desportivas e recreativas de Évora, com os seus estandartes, e os mais variados organismos da nossa cidade”, escrevia a “Democracia do Sul”.

Por sua vez, o “Notícias de Évora” de 6 de Junho de 1957 completava: “Muitas coroas fúnebres, muitas flores, último preito de saudade ao jovem automobilista que a fatalidade arrancou á vida no início da sua carreira triunfal. Que descanse em paz aquele que foi uma grande esperança do automobilismo português nas grandes competições mundiais”.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Évora (Rua To Quim Barreto); Mourão (Rua António Joaquim Borges Barreto).

Fonte: “Jornal Tribuna do Alentejo”, “(Colaboração especial de Paulo Figueira na investigação e realização do artigo.)

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Moura”

GARCIA PERES – Domingos Mateus Garcia Peres, de seu nome completo. Médico, nasceu em Espanha, a 04-08-1812, e faleceu em Setúbal, em 1902. Estudou no célebre Colégio Universitário do Sacro Monte, de Granada, tendo seguido mais tarde para Sevilha e Cádis, onde se licenciou e doutorou. Veio para Portugal depois de se formar, tendo revalidado o seu diploma espanhol, em Julho de 1839, na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa.

Ocupou o lugar de Médico Municipal em Alcácer do Sal, onde exerceu Clínica de 1839 a 1846. Deslocou-se para Setúbal, a fim de ocupar o lugar de Guarda-Mor de Saúde, onde se manteve até 1863.

Foi eleito Deputado por Setúbal devido à influência política de seu genro, entre 1852 e 1862, tornou-se muito notado pela sua extraordinária inteligência, destacando-se na sociedade cultural desse tempo, com a sua paixão pela Bibliografia e a Ciência.

Embora detestando a política, talvez para agradar a seu sogro, tivesse anuído a integrar-se nela, beneficiando imenso Setúbal, com a colaboração do Dr. Aníbal Álvares da Silva.

No ano de 1863, depois de obter o cargo de Sub-Chefe de Saúde da Companhia Peninsular dos Caminhos-de-Ferro, foi residir para Lisboa, como conveniência dos serviços.

Foi com grande entusiasmo que fez parte das pesquisas efectuadas na Peninsula de Tróia pela Sociedade Arqueológica Lusitana. Tomou parte nas questões realcionadas com a polémica Rota do Sal e publicou uma importante monografia sobre as salinas. Conseguiu, com os seus esforços em prol da nossa terra, o seguinte: o Correio diário, o Telégrafo Eléctrico, o Farol novo, a linha férrea, o título de cidade.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Moura (Rua Doutor Garcia Peres); Setúbal (Cidade de Setúbal – Rua Garcia Perez; Azeitão – Rua Dom Garcia Peres).

Fonte: “Setubalenses de Mérito” (de João Francisco Envia, edição de autor, 2003, Pág. 143 e 144)

Fonte: “Dicionário Biográfico Parlamentar, 1834-1910”, (Vol III, de N-Z, Coordenação de Maria Filomena Mónica, Colecção Parlamento” (Pág. 243 e 244).

“Prémios Nobel da Literatura na Toponímia” (50º)

JUAN RAMÓN JIMÉNEZ – Juan Ramón Jiménez Mantecón, de seu nome completo. Escritor, nasceu em Moguer, (Espanha), a 23-12-1881, e faleceu em San Juan, (Porto Rico), a 29-05-1958. Era filho de Purificación Mantecón López-Parejo, Victor Jimenez.

Juan Ramón Jiménez, foi um poeta espanhol. Por sua oposição ao regime franquista foi obrigado a exilar-se nos EUA, no ano de 1936.

Membro da “Geração de 98” e apelidado de “o andaluz universal”, Ramon Jiménez seria obrigado a exilar-se nos E.U.A. em 1936 em virtude da sua oposição ao regime franquista;

Juan Ramón Jiménez, obteve o Prémio Nobel da Literatura em 1956 pelo conjunto da sua obra (foi o 50º Prémio Nobel da Literatura).

O seu nome faz parte da Toponímia de: Espanha (Madrid – Calle Juan Ramón Jiménez); (Porto Rico (San Juan – Calle Juan Ramón Jiménez)

Fonte: “Infopédia – Dicionários Porto Editora”

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Mortágua”

AUGUSTO SIMÕES – Augusto Simões de Sousa, de seu nome completo. Político, natural de Vale de Açores (Mortágua), nasceu a 25-12-1872, e faleceu a 17-07-1935. Era filho de Teotónio Simões e Maria do Espírito Santo. Foi Guarda – livros de casas comerciais do Brasil, para onde emigrou em 1872, ainda muito novo. Desempenhou os cargos de tesoureiro e gerente do Banco Comercial de S. Paulo e mais tarde tesoureiro do Banco da República.

Regressou a Portugal em 1895, sendo eleito Presidente da Câmara Municipal de Mortágua.

Foi um destacado membro do Partido Republicano. Protector das Escolas Móveis pelo método João de Deus, e Presidente, antes da implantação da República, da Comissão Municipal Republicana de Mortágua. Nesse tempo, Mortágua tinha a fama de ser a terra mais republicana da Beira.

Outro republicano do concelho, Manuel Martins e Abreu, também ele regressado do Brasil, escreveu sobre a obra de Augusto Simões de Sousa:

“Sendo Presidente da Câmara, saneou a sua povoação, em grande parte à sua custa, macadamizado as ruas de que foram retiradas estrumeira, facto horrível para a rudeza dos seus vizinhos e dependente da coragem. Apesar disto continuou a trabalhar e não se vingou de ninguém, continuando o seu vinho, o seu caldo e a sua bolsa ao alcance de quem precisa. Ultimamente construiu um belo edifício escolar, que ofereceu ao Estado.”

O seu nome faz parte da Toponímia de: Mortágua (Largo Augusto Simões)

Fonte: “republicamrtagua.blogspot.com”

No dia em que se comemora “O Dia Internacional do Jazz”, recordamos Louis Armstrong.

LOUIS ARMSTRONG – Daniel Louis Armstrong, de seu nome completo, nasceu em Nova Orleães, Luisiana, nos (EUA), a 04-08-1901); e faleceu em Corona, Nova Iorque, Nova York, (EUA), a 06-07-1971). Louis Armstrong, cantor e trompetista negro norte-americano, de origem humilde, enquanto jovem aprendeu a tocar vários instrumentos de sopro, mas foi no trompete que mais se destacou.

Em grande medida a ele se deve a transição de um estilo de jazz de índole mais folk, para uma forma de arte que destacava a improvisação e a criatividade do solista. Ficaram famosas as suas improvisações de sons vocálicos sem sentido, conhecidas por scatting.

Já com um percurso musical distribuído por várias bandas, juntou-se, em 1922, à Oliver’s Creole Jazz Band, em Chicago, na altura o centro do jazz norte-americano, tendo aí permanecido até 1924. Neste ano mudou-se para Nova Iorque, onde tocou na banda de Fletcher Henderson, considerada a melhor banda jazz do seu tempo. A sua atividade musical, crescente em solicitações e em reconhecimento pelo seu talento, incluiu algumas gravações com cantores de blues, tais como Bessie Smith, Clara Smith e Ma Rainey.

Em 1925 regressou a Chicago e fundou a sua própria banda, os Louis Armstrong And His Hot Five, aos quais se sucederiam os Hot Seven. Nos dois anos seguintes granjeou o sucesso que fez dele um dos melhores trompetistas de todos os tempos e um cantor de eleição. Neste período destacaram-se temas como “Cornet Chop Suey”, “Heebies Jeebies”, “Potato Head Blues” e “Struttin’ With Some Barbecue”. Em 1928 formou os “Savoy Ballroom Five”, nos quais fez dupla com o pianista Earl Hines. São deste período temas como “West End Blues”, “Weather Bird”, “St. James Infirmary” e “Basin Street Blues”.

Os anos 30 constituíram o período de ouro de Armstrong, tendo liderado várias bandas e gravado temas populares da altura, tal como “I Can’t Give You Anything But Love”, “Ain’t Misbehavin”, “Tiger Rag”, “I’ve Got A Heart Full Of Rhythm” e “Wild Man Blues”.

A década de 40 viu a sua popularidade diminuir. Fundou o sexteto All Stars, com o qual tocou em palcos de todo o Mundo. Esta banda notabilizou-se pela postura humorística que tinha em palco.

Nos anos 50 e 60 destacaram-se temas como “Mack The Knife” (1955), “Hello Dolly” (1964) e “What A Wonderful World” (1967), entre outros.

Nos últimos anos da sua vida, o seu nome era conhecido em todo o mundo, não só pelas qualidades de trompetista, mas também por ser um cantor e um artista de entretenimento de eleição.

Trabalhou ainda no cinema, tendo participado nos filmes Cabin In The Sky (1943), Jam Session (1944), High Society (1956) e The Five Pennies (1959).

Em 1954, editou a sua autobiografia, Satchmo, My Life In New Orleans (1954).

A título póstumo, algumas das suas lendárias actuações ao vivo foram lançadas em disco. Além dessas edições, uma nota para as dezenas de compilações da sua obra. Nesse formato, destaque para The Complete Hot Five and Hot Seven Recordings, editada pela Columbia em 2000. Esta edição foi repetida, dois anos mais tarde, numa caixa especial.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Espanha (Calle Louis Armstrong); França (Place e Rue Louis Armstrong); Itália (Via Louis Armstrong).

Fonte: “Infopédia – Dicionários Porto Editora”

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Mora”

ELIAS GARCIA – José Elias Garcia, de seu nome completo. Engenheiro, Jornalista e Político, nasceu na Freguesia de Cacilhas (Almada), a 31-12-1830, e faleceu em Lisboa, a 21-04-1891. Era filho de José Francisco Garcia, Chefe das Oficinas do Arsenal do Alfeite e destacado revolucionário liberal, que foi preso e condenado à morte durante o miguelismo. Seu pai esperava a execução no Limoeiro quando as tropas do conde de Vila Flor entraram em Almada, em Julho de 1833. Perante a debandada miguelista de Lisboa na ocasião, o pai de José Elias Garcia fugiu da cadeia, dirigindo-se à outra margem do Tejo, onde ainda chegou a participar em combates. Em 1844, sendo Major da Guarda Nacional, tomou parte numa sublevação promovida por José Estevão Coelho de Magalhães no Batalhão doArsenal.

José Elias Garcia, formou-se em 1848 na Escola do Comércio e fez depois os cursos da Escola Politécnica e da Escola do Exército, onde foi Professor.

Apaixonado pela Engenharia Militar terminou ambos os cursos naquelas instituições com distinção, chegando, inclusivamente, a receber alguns prémios destinados aos melhores alunos.

Assentou praça a 31 de Agosto de 1853, como voluntário no Regimento de Granadeiros da Rainha. Foi promovido, sucessivamente, a Alferes (15-07-1856); Tenente (29-05-1858), Capitão (Agosto de 1858), Major (08-07-1880), Tenente-Coronel (06-06-1883) e Coronel (27-09-1888). Quando faleceu ocupava, precisamente, o posto de Coronel do Estado-Maior de Engenharia.

O seu amor era o ensino. Depois de frequentar a Escola do Exército, para onde entrou em 1857, chegou a Lente proprietário da 6ª Cadeira, isto é, de Mecânica Aplicada, que pertencia à Secção de Ciências de Construção, cuja direcção também lhe pertenceu. Fez ainda parte do Conselho Geral de Instrução Militar e do Conselho Naval.

Foi Presidente da Junta Departamental do Sul e da Associação dos Jornalistas e Escritores Portugueses. Teve uma larga experiência como Vereador da Câmara Municipal de Lisboa (1872-1890). Aí ficou com a responsabilidade do pelouro da Instrução Pública, mas passou o tempo a arregimentar fornecedores e empregados para a causa republicana. Também foi Presidente da Edilidade (1878).

Da sua acção no órgão concelhio destaque-se, por sua iniciativa, o estabelecimento das Escolas Centrais, o Ensino da Ginástica, a criação dos Batalhões Escolares, o Ensino do Desenho de Ornato, a introdução de Aulas de Canto Coral e o estabelecimento das Bibliotecas Populares.

Possuidor de clareza de argumentação e de um elegante estilo literário, colaborou, igualmente, com a Imprensa. Fundou O Trabalho (1858), o primeiro jornal republicano editado em Portugal. Pertenceu à Redacção do Futuro (1859-1862) e foi ainda Redactor principal do Jornal de Lisboa (desde 1865). Esteve na fundação do Democracia (1873-1881), onde foi, igualmente, Director, e da Revista Escolar Portuguesa (1884).

Bateu-se ferozmente contra a vinda para Portugal das Irmãs da Caridade e pertenceu ao célebre Grupo do Pátio do Salema (o «Clube dos Lunáticos»), que estaria na fundação do Partido Reformista.

Foi convidado para entrar no Ministério liderado por Sá da Bandeira, onde pontificava o Bispo de Viseu (1868-1869), mas recusou a distinção. Mais tarde voltou a ser desafiado pelo mesmo Visconde de Sá da Bandeira para ocupar uma pasta governamental, depois de já ter sido eleito para o Directório do Partido Republicano, mas voltou a declinar a honraria.

Foi também Grã-Mestre da Confederação Maçónica Portuguesa (1865). Refira-se que Elias Garcia tinha enrado para a Maçonaria em 1853, sendo admitido na Loja Cinco de Novembro como aprendiz, sob o nome simbólico de Irmão Péricles. Em Agosto de 1881, depois da fusão de várias Lojas que se agruparam no Grande Oriente Lusitano Unido (ocorrido em 1869), filiou-se na Loja Simparia, sendo escolhido para Venerável. Veio a liderar o Grande Oriente Lusitano Unido (1884-1886, interinamente; 1888-1889). Nessa qualidade foi também Presidente da Assembleia Geral do Asilo de São João, uma obra de beneficência maçónica em Lisboa.

Mas, à semelhança do pai, era a política que o entusiasmava. Esteve a 18 de Maio de 1876 no jantar que se realizou no Hotel dos Embaixadores, em Lisboa, onde se fundou o Centro Republicano Democrátrico Português, considerado como o momento inaugural da organização do Partido Republicano, de cuja ala moderada viria a ser um dos expoentes máximos, o que lhe valeu muitas inimizades dentro e fora do Partido.

Em 1881, depois da campanha contra o Tratado de Lourenço Marques, onde se destacou como um dos elementos mais activos, compareceu em vários comícios realizados na capital manifestando a sua oposição à assinatura desse convénio.

Foi eleito Deputado por um dos círculos uninominais de Lisboa em 1870, ainda integrando as listas do Partido Reformista, e em 1881, fazendo já parte do elenco proposto pelo Partido Republicano.

A sua eleição em 1881 teve um significado especial, pois traduziu-se no apuramento do primeiro Deputado republicano na capital. Rodrigues de Freitas já havia sido eleito pelo Porto, em 1878, mas essa sua vitória eleitoral ficou a dever-se mais ao prestígio pessoal do candidato e não tanto a factores ideológicos. Assim, José Elias Garcia foi o primeiro republicano a ser inteiramente legitimado pelo voto.

Foi ainda eleito em 1884, 1887 e 1890, sempre pelo círculo plurinominal de Lisboa, e sempre integrado nas listas republicanas. Em São Bento fez parte de várias Comissões Parlamentares: Guerra (1870), Obras Públicas (1870), Instrução Pública (1870 e 1882), Ulutramar (1870), Redacção (1870), Comissão para estudar as causas da emigração dos habitantes das da Madeira e Açores (1872), Comissão para sindicar diferentes ramos de serviço do Ultramar (1882), Instrução Superior e Especial (1883-1885) e Regimento (1885).

Na sua primeira iniciativa parlamentar mandou para a Mesa representações dos Ferreiros, Serralheiros e Alfaiates, contra o aumento da contribuição industrial (27-03-1881). Mais tarde, protagonizou um pequeno incidente parlamentar quando, ao declarar o apoio do Partido Republicano às reivindicações operárias, foi muito aplaudido pelas galerias (30-01-1882). Manifestou-se em longo discurso contra o imposto adicional de 6% sobre diferentes contribuições do Estado (28-03-1882) e contra a aplicação do imposto sobre o sal, que considerou vexatório e iníquo.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Albergaria-a-Velha (Freguesia de Angeja – Rua Elias Garcia); Almada (Cidade de Almada – Praceta e Rua Elias Garcia; Freguesia da Charneca de Caparica – Avenida Elias Garcia); Amadora (Rua Elias Garcia); Barcelos (Rua Elias Garcia); Barreiro (Rua José Elias Garcia); Benavente (Freguesia de Samora Correia – Rua Elias Garcia); Cascais (Freguesia da Parede – Rua José Elias Garcia); Castelo Branco (Rua Elias Garcia); Entroncamento (Rua Elias Garcia); Évora (Rua josé Elias Garcia); Faro (Rua Elias Garcia); Funchal (Rua Elias Garcia); Golegã (Rua Elias Garcia); Guimarães (Freguesia de Gardizela – Rua Elias Garcia); Lagoa (Rua e Travessa Elias Garcia); Lisboa (Freguesia de Avenidas Novas, ex-Freguesia de Nossa Senhora de Fátima – Avenida Elias Garcia; Edital de 05-11-1910, antes chamou-se Avenida José Luciano); Lourinhã (Rua Elias Garcia); Mafra (Rua José Elias Garcia); Mértola (Rua Elias Garcia); Mora (Freguesia de Cabeção – Rua Elias Garcia); Oeiras (Freguesia de Algés – Rua Elias Garcia; Freguesia de Barcarena – Rua Elias Garcia; Freguesia de Oeiras – Rua Elias Garcia; Freguesia de Queijas – Rua Elias Garcia); Olhão (Rua Elias Garcia); Ovar (Rua e Travessa Elias Garcia); Palmela (Rua Elias Garcia); Peniche (Rua Elias Garcia); Póvoa de Varzim (Rua e Travessa Elias Garcia);  Salvaterra de Magos (Rua Elias Garcia); Santarém (Beco e Rua Elias Garcia); Sesimbra (Vila de Sesimbra – Rua Elias Garcia; Freguesia da Quinta do Conde – Rua Elias Garcia); Silves (Rua Elias Garcia); Sintra (Freguesias de Cacém – Rua Elias Garcia; Freguesia de Queluz – Avenida e Travessa José Elias Garcia; Freguesia de Rio de Mouro – Rua Elias Garcia; Freguesia de São Pedro de Penaferrim – Rua Elias Garcia); Torres Vedras (Rua Elias Garcia); Valongo (Freguesia de Ermesinde – Rua Elias Garcia); Vendas Novas (Rua Elias Garcia); Vila Nova de Gaia (Freguesia de Mafamude – Rua Elias Garcia; Freguesia de Santa Marinha – Rua Elias Garcia), Vizela (Rua Elias Garcia).

Fonte. “Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira” (Volume 12, Pág. 163 e 164)

Fonte: “Dicionário Biográfico Parlamentar, 1834-1910”, (Vol II, de D-M), Coordenação de Maria Filomena Mónica, Colecção Parlamento, Pág. 300, 301, 302, 303 e 304

Fonte: “Homens e Mulheres Vinculados às Terras de Almada, Nas Artes, nas Letras e nas Ciências” (De Romeu Correia, Edição da Câmara Municipal de Almada, 1978, Pág. 154, 155, 156, 157, 158 e 159)

Fonte: “Quem É Quem, Portugueses Célebres”, (Círculo de Leitores, Coordenação de Leonel de Oliveira, Edição de 2008, Pág. 246).

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município do Montijo”

MANUEL GIRALDES DA SILVA. Farmacêutico, Fotógrafo e Poeta, nasceu no Pinhal Novo (Palmela), a 27-05-1898. e faleceu no Montijo, a 27-11-1974. Era filho de Manuel Francisco da Silva e de Pulquéria da Piedade Antunes da Silva. Com, apenas, 13 anos de idade e a 4ª classe de habilitações literárias, iniciou a sua carreira profissional de ajudante de Farmácia, que exerceu durante cerca de quarenta anos, na Herdade do Rio Frio.

Para além de Poeta, Manuel Giraldes da Silva foi, igualmente, um Fotógrafo amador premiado, tendo ganho, entre outros, o primeiro Prémio da modalidade de Fotografia nos Jogos Florais das Festas Populares de S. Pedro, em 1959. Contribiu, igualmente, com fotografias suas para a ilustração de obras como “História da Tauromaquia: técnica e evolução art´stica do toureio”, (de Jaime Duarte de Almeida, Lisboa, Artis, 1951); “Paço de Queluz” (de Francisco Câncio, 1950); “As Mulheres do Meu País” (de Maria Lamas, Lisboa, Actualis, 1948), entre outras. As suas fotografias inspiraram, igualmente, os azulejos existentes na estação da CP do Pinhal Novo e no Palácio do Rio Frio.

Na herdade de Rio Frio, deteve um laboratório, onde ele próprio revelava, ampliava e dava cor às suas fotografias. Fotografou os mais variados temas campesinos (cavalos, touros, festas, trabalhos agrícolas), para além de eventos e personalidades do Montijo. O conjuntodos seus álbuns fotográficos, compreendendo centenas de fotografias, constitui, ainda hoje, um dos mais importantes acervos documentais, depositado na Biblioteca Nacional.

Já reformado, mudou-se, em 1962, para o Montijo. Manuel Giraldes da Silva, foi um artista, foi poeta e fotógrafo. Contribuiu com fotografias suas para a ilustração de obras como História da Tauromaquia: técnica e evolução artística do toureiro, de Jaime Duarte de Oliveira, Paço de Queluz, de Francisco Câncio, As Mulheres do Meu País, de Maria Lamas. Foi um dos fundadores, em 1942, do Teatro do Rio Frio.

Como cidadão, Manuel Giraldes da Silva foi empenhado na causa pública, particularmente na sua vertente cultura: foi fundador do Teatro do Rio Frio, no ano de 1942, e do seu  Cinema, no ano de 1945; já com 62 anos de idade, interpretou na peça Frei Luís de Sousa,de Almeida Garrett, o papel de Telmo Pais.

Colaborador assíduo da imprensa local, nomeadamente nos jornais Evolução, A Razão, Montijo, A Ideia, A Província, entre outros.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Montijo (Rua Manuel Giraldes da Silva); Palmela (Freguesia do Pinhal Novo – Rua Manuel Giraldes da Silva).

Fonte: “Montijo Hoje – Informação Municipal, nº 21, 2ª Série de Fevereiro de 2018”

Fonte: “Toponímia do Concelho do Montijo – Volume I – Freguesia do Montijo”, (de Francisco Correia, Edição da Câmara Municipal do Montijo, Editado em 2006, Pág. 113 e 114)